quarta-feira, 26 de junho de 2024

O Equilíbrio das Escolhas: Liberdade e Consequências na Jornada Humana



A nossa vida é regada de escolhas. Desde o momento em que acordamos até o instante em que fechamos os olhos ao final do dia, cada decisão que tomamos molda não apenas o presente, mas também delineia o nosso futuro. No entanto, cada escolha traz consigo suas consequências, das quais não podemos fugir se realmente queremos exercer nossa liberdade com responsabilidade. Você tem medo de escolher? Prefere deixar que os outros decidam por você? Essa reflexão é central para entender a natureza intrincada da existência humana.

O filósofo existencialista Jean-Paul Sartre afirmava: "Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências." Essa afirmação nos convida a uma profunda reflexão sobre a complexidade de nossas decisões diárias. Em um contexto permeado por constantes tomadas de decisão, somos confrontados com a responsabilidade de nossas escolhas, que não apenas moldam o nosso presente, mas também têm um impacto duradouro em nosso futuro.

Vivemos num mundo onde cada decisão que fazemos possui um peso moral e ético. As consequências de nossas escolhas reverberam não somente em nossa vida, mas também na vida daqueles que nos cercam. Quando evitamos fazer escolhas por medo das consequências, estamos, na verdade, abdicando de nossa liberdade e responsabilidade. Fugir das escolhas é, em essência, uma forma de escapar da própria vida.

Ao nos depararmos com a intersecção entre escolhas e consequências, somos desafiados a assumir a responsabilidade por nossos atos e a refletir profundamente sobre os valores, princípios e intenções que norteiam nossas decisões. Esse constante exercício de equilíbrio entre liberdade e responsabilidade nos convida a uma postura de discernimento, integridade e empatia. Devemos questionar não apenas as implicações imediatas de nossas escolhas, mas também as ramificações mais amplas que reverberam em nosso entorno social, cultural e ético.

A consciência da interligação entre nossas decisões e suas repercussões nos estimula a agir de forma mais consciente e ponderada. Esse processo de reflexão e autoavaliação nos ajuda a assumir um papel ativo na construção do nosso percurso e na influência que exercemos sobre o mundo compartilhado. É essencial entender que, ao evitar escolhas, estamos também evitando o crescimento e a responsabilidade pela nossa própria vida, privando-nos de uma existência autêntica e significativa.

Pessoas que vivem com medo de fazer escolhas muitas vezes acabam aprisionadas em uma vida que não reflete seus desejos e ambições. Elas podem sentir que estão sendo levadas pela correnteza das decisões alheias, sem jamais tomar o leme de sua própria vida. Este medo de escolher e enfrentar as consequências é um dos maiores obstáculos para a realização pessoal e o amadurecimento. Encarar a responsabilidade de nossas escolhas é vital para desenvolvermos uma identidade forte e uma vida plena.

Nesse sentido, Sartre nos desafia a aceitar a liberdade com todas as suas consequências. Ele nos convida a viver de maneira autêntica, assumindo a responsabilidade por nossas ações e escolhas. Esse é o verdadeiro exercício de liberdade: a capacidade de escolher com responsabilidade e viver com as consequências de nossas decisões.

Por que tememos tanto fazer escolhas? O medo de errar, de enfrentar críticas, de não corresponder às expectativas pode ser paralisante. No entanto, é importante lembrar que o erro faz parte do processo de aprendizado. Cada escolha errada é uma oportunidade de crescimento e autoconhecimento. As experiências, sejam elas positivas ou negativas, nos ajudam a entender melhor quem somos e o que realmente desejamos da vida.

Além disso, quando deixamos que outros decidam por nós, estamos entregando o controle de nossa vida a terceiros. Isso pode levar a uma sensação de impotência e frustração, pois a vida que estamos vivendo não é verdadeiramente nossa. Assumir a responsabilidade por nossas escolhas nos permite viver de acordo com nossos próprios valores e princípios, criando uma vida que é genuinamente nossa.

Portanto, a coragem de escolher e enfrentar as consequências é essencial para uma vida plena e responsável. Este é o verdadeiro significado de viver: encontrar o equilíbrio entre nossas escolhas e suas consequências, assumindo a responsabilidade por nossas ações e vivendo de acordo com nossos próprios valores. Sartre nos lembra que a liberdade é ao mesmo tempo uma dádiva e uma responsabilidade, e cabe a nós exercê-la de maneira consciente e responsável.

A vida é um constante ato de equilíbrio entre escolhas e consequências. Cada decisão que tomamos, por menor que seja, molda o nosso caminho e impacta aqueles ao nosso redor. Encarar esse processo com coragem, discernimento e integridade nos permite viver de maneira autêntica e significativa. Não deixe que o medo de escolher o impeça de viver plenamente. Assuma a responsabilidade por suas escolhas, aceite as consequências e construa a vida que você realmente deseja.


Psicólogo e Psicanalista Alessander Capalbo


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terça-feira, 25 de junho de 2024

A Importância da Singularidade nas Sessões Terapêuticas



Reconhecer que somos únicos é fundamental, especialmente nas sessões terapêuticas, onde cada pessoa traz seu próprio mundo. A ideia de que "não há como alinhar comportamentos em um mundo de singularidades" ressalta a complexidade da diversidade humana e a impossibilidade de padronizar experiências individuais.

Na psicanálise, a singularidade de cada indivíduo é central. Cada pessoa possui uma história pessoal única e múltiplas camadas que formam sua identidade. Tentar impor padrões normativos a essa realidade diversa seria desconsiderar a riqueza e a complexidade da experiência humana.

Refletir sobre a importância da aceitação, empatia e respeito às diferenças é essencial. Cada indivíduo traz uma bagagem única de experiências, crenças, valores e desejos, criando um mosaico de subjetividades que enriquece o tecido social. Celebrar essas singularidades e honrar a individualidade de cada pessoa constrói um mundo mais inclusivo e respeitoso.

A compreensão da singularidade de cada ser humano nos convida a adotar uma postura de acolhimento, tolerância e abertura para a diversidade. A verdadeira riqueza está na multiplicidade de perspectivas, vivências e formas de ser. Ao celebrar as singularidades e honrar a individualidade de cada pessoa, construímos um mundo mais compassivo, onde as diferenças são vistas como fonte de aprendizado e crescimento.

Se você se sente único e deseja explorar isso, procure um psicólogo. Comece sua jornada de autodescoberta e aceitação hoje mesmo.


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Para mulheres que sofrem porque não entram na cultura atual



Muitas mulheres enfrentam a vergonha em relação ao próprio corpo durante a intimidade, um dilema frequentemente enraizado em padrões machistas internalizados pela sociedade. Para superar essa questão, é essencial cultivar a autoestima, a autoaceitação e a autoconfiança. Valorizar a diversidade e a singularidade de cada corpo, reconhecendo sua beleza individual, é um passo fundamental nesse processo de desconstrução de ideias prejudiciais.

A terapia se revela uma ferramenta importante nestes casos, auxiliando as mulheres a enfrentar esses sentimentos negativos em relação ao corpo. Por meio do acompanhamento profissional, é possível explorar as origens dessas inseguranças, descontruir padrões estéticos impostos pela sociedade e aprender a se enxergar com mais compaixão e autocompaixão. A terapia também proporciona técnicas para fortalecer a autoconfiança e desenvolver uma relação mais saudável e empoderada com o próprio corpo.

É crucial refletir sobre a influência da cultura e dos estereótipos femininos tóxicos que moldam a percepção das mulheres sobre seus corpos. Desconstruir essas ideias limitantes e irreais, muitas vezes baseadas em padrões estéticos inalcançáveis, é essencial para que as mulheres possam se libertar da vergonha e viver de maneira autêntica e plena. Cada corpo é único, belo e merecedor de celebração, e o caminho para uma relação mais positiva com o próprio corpo passa pela aceitação e amor próprio.

Cuidar da mente é cuidar da vida. Se você está passando por isso, não hesite em buscar ajuda. Marque uma consulta com um psicólogo e comece a jornada de autodescoberta e aceitação hoje mesmo.




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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Depressão: Não Ignore os Sinais, Procure Ajuda


A depressão tem cura? Por que muitas pessoas não procuram ajuda quando os sintomas começam? Por que negar a realidade da depressão? Alguns afirmam, de forma preconceituosa, que a depressão é falta de fé em Deus. Será que Deus abandonaria seus filhos? Depressão é uma doença comprovada cientificamente, assim como o câncer.

Se você está sentindo tristeza profunda, falta de ânimo e vontade de viver, é essencial procurar um psicólogo. Buscar ajuda é um sinal de coragem e uma forma de enfrentar os desafios da vida. Em um grupo de 30 pessoas, 5 já pensaram em suicídio. O suicídio muitas vezes resulta de uma crise, que pode variar de duração e intensidade de pessoa para pessoa. Não está necessariamente ligado a uma doença mental, mas a um momento crítico que pode ser superado com ajuda.

Aceitar ajuda reduz o risco de suicídio. A depressão e o suicídio frequentemente andam juntos. Cerca de 15% dos pacientes gravemente deprimidos acabam tirando a própria vida. Se você não sabe identificar a depressão, busque informações e conhecimento sobre o assunto.

O abuso de drogas, incluindo álcool e outras substâncias psicoativas, está associado a muitos casos de suicídio. O acompanhamento de psicólogos e psiquiatras é essencial nesses casos. Esses profissionais avaliam a compreensão do paciente sobre a morte, a gravidade da situação, a motivação e a consciência do ato suicida, além de investigar os meios que o paciente considerou usar.

O que não se deve fazer:

  • Condenar ou julgar com frases como: “isso é covardia”, “é frescura”, “é loucura”.
  • Banalizar o sofrimento com comentários do tipo: “é por isso que quer morrer? Já passei por coisas muito piores e não me matei”.
  • Opinar com base na sua própria experiência e visão de mundo: “você quer chamar a atenção”, “te falta Deus”, “isso é falta de vergonha na cara”.
  • Dar sermões: “tantas pessoas com problemas mais sérios que o seu, siga em frente”.
  • Usar frases de incentivo superficiais: “levanta a cabeça, deixa disso”, “pense positivo”, “a vida é boa”.

Se você ou alguém que você conhece está passando por isso, buscar ajuda de um psicólogo ou psicanalista é fundamental. Lembre-se, a depressão é uma doença séria, mas com tratamento adequado, é possível superá-la.


Posso ajudar? 


Psicólogo e Psicanalista: Alessander Capalbo

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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Um pequeno pedaço dos medos que tive que vencer - 20/06/2011 - Retorno a Roma



Era uma vez um homem que, ao longo de sua vida, sempre se considerou medroso. No final de 2010, exatamente em meados de dezembro, algo profundo e inexplicável aconteceu dentro dele. Uma mistura de sentimentos tomou conta do seu ser: medo, tristeza, e uma sensação de ter se equivocado na escolha de vida que havia feito. Embora esses sentimentos fossem normais para qualquer ser humano, eram totalmente estranhos para ele, que sempre fora uma pessoa alegre, brincalhona e que raramente deixava transparecer seus vazios interiores.

Ele travou uma luta interna por cerca de seis meses, tentando abafar a confusão que dominava seu coração. Perguntas assombravam sua mente: de onde vinha aquela confusão? Por que estava cada dia mais triste? Por que tudo aquilo que tinha acontecido 14 anos antes não o impulsionava a seguir em frente com a escolha que julgava definitiva?

Lembro-me como se fosse hoje. Ele perguntava a Deus: "O que está acontecendo comigo?" E a única resposta que recebia era o silêncio. Era uma realidade dura de se enfrentar, perceber que Deus permanecia em silêncio diante da sua confusão. Surgiam ainda mais perguntas: por que não podia ser igual aos outros? Por que não podia aproveitar duas escolhas ao mesmo tempo? Por que tinha que sentir aquela angústia que o sufocava?

Em um primeiro momento, ele tentou fugir da realidade, indo para a "Cidade Eterna", Roma, um lugar que sempre sonhara morar. Contudo, em menos de quatro meses, a paz continuava distante. Deus permanecia mudo, e suas orações não passavam do teto. Lembro-me de um dia específico, quando ele estava diante do túmulo de João Paulo II. Sentou-se em um banco reservado para padres e autoridades e, tomado por uma profunda vontade de chorar, um Guarda Suíço lhe trouxe um copo de água e disse: "Deus está do seu lado, e João Paulo II vai interceder por você."

Aquelas palavras tocaram seu coração, mas o medo e a angústia ainda dominavam sua alma. Ele voltou para casa naquele dia com um sentimento ainda mais forte: o medo de tomar uma decisão o levaria à infelicidade eterna. Naquele mesmo dia, uma decepção com uma pessoa muito querida aumentou sua sensação de solidão e desamparo. Decidiu então retornar ao Brasil, mas sentia que seus superiores não compreendiam o que se passava em seu íntimo.

Novas tentativas surgiram, como uma missão em Portugal, na cidade do Porto, onde até o bispo desconhecia sua chegada. O medo nos aprisiona, e ninguém é verdadeiramente livre vivendo no medo. Ele percebia que ninguém o entenderia se ele próprio não entendesse o que estava acontecendo consigo. A máxima "obediência rápida e sem questionar" já não lhe servia, pois dentro de sua confusão nasciam desejos conflitantes.

Em uma noite, em um mosteiro, ele gritou em voz alta dentro da capela: "Onde estás? Por que me abandonaste? Por que estás mudo? Queres que eu fracasse?" Após o grito, nada aconteceu, e a confusão se perpetuava dentro dele. Sentia-se cada vez mais só, uma solidão que não conseguia entender. Onde estava aquele a quem ele servira com amor e dedicação?

Hoje, ele decidiu escrever este texto. Em 2011, ele viajou para Roma com uma freira que agora não fala mais com ele devido à escolha que fez, contrária às expectativas de seus superiores. A escolha foi dolorida, cheia de provações que ainda enfrenta diariamente, mas ele encontrou a liberdade que Deus lhe concedeu, uma liberdade que supera crenças, ordens, leis e hierarquias.

Ele compreendeu que a solidão interior é algo com que todos devem aprender a conviver. A liberdade, como dizia Freud, deve ser exercida com responsabilidade. Essa compreensão o ajuda a ter empatia com as pessoas que atende em seu consultório. Ele percebeu que somos todos seres em um processo contínuo de amadurecimento. O abandono por parte daqueles que considerava irmãos lhe ensinou uma lição valiosa: Deus muitas vezes silencia para que possamos escolher e nos tornarmos verdadeiramente filhos Dele.

Ser filho de Deus, para ele, é ser acolhedor, é oferecer o que não recebeu e ajudar outros a encontrarem seu caminho. Ele optou por deixar a hierarquia e recomeçar, sem nunca desejar voltar. Ao ser questionado se sente falta de sua vida anterior, ele sempre responde: "Naquele lugar, não cabe mais o Alessander de hoje, que cresceu e aprendeu que o que importa é tornar a vida das pessoas que cruzam meu caminho um pouco mais feliz e humana."


Alessander Carregari Capalbo

Um pedaço da minha vida

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Compulsão Sexula? Você sofre deste vício?



A compulsão sexual, ou vício em sexo, é uma condição em que a pessoa perde o controle sobre seus desejos sexuais. Isso é mais frequente em homens e tende a se manifestar no final da adolescência ou nos anos 20.

Pessoas com compulsão sexual sentem uma necessidade constante de buscar sexo e prazer, mas nunca se sentem realmente satisfeitas. Esse descontrole pode levar a comportamentos arriscados, como praticar sexo em locais públicos, ignorar os limites dos parceiros, e aumentar a exposição a doenças sexualmente transmissíveis. Também pode resultar em atos de violência sexual e problemas legais.

É importante entender que a compulsão sexual precisa de tratamento especializado. Isso inclui terapia e cuidados médicos para prevenir e tratar essa condição de forma eficaz. Se você ou alguém que conhece enfrenta essa realidade, buscar ajuda de um psicólogo ou psicanalista é crucial.


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terça-feira, 18 de junho de 2024

Medo de Viver?




Muitas pessoas têm dificuldades em enfrentar seus traumas por diversas razões psicológicas. A dor emocional associada à revisitação de experiências traumáticas pode ser avassaladora, fazendo com que muitos evitem esse processo. Você está passando por isso? Sentimentos de vergonha e culpa, especialmente em casos de abuso ou violência, podem tornar a abordagem desses traumas ainda mais desafiadora.

O medo do desconhecido também desempenha um papel significativo. A incerteza sobre o que pode surgir ao enfrentar traumas é assustadora, e há um temor de que o processo de enfrentamento possa intensificar o sofrimento. As memórias traumáticas frequentemente provocam respostas físicas intensas, como ansiedade, ataques de pânico e estresse, que são desconfortáveis e amedrontadoras.

Além disso, a estigmatização social em torno da saúde mental pode levar as pessoas a evitarem procurar ajuda. O medo do julgamento e da discriminação pode ser um grande obstáculo para quem precisa de suporte psicológico. Mecanismos de defesa psicológicos, como repressão e negação, também podem ser tão fortes que a pessoa não consegue ou não quer reconhecer a existência do trauma.

Esses fatores criam um ciclo de evitação, onde o indivíduo não consegue processar e superar seus traumas. Ao invés de enfrentar e elaborar essas questões, a pessoa pode se fixar no sofrimento, impedindo qualquer movimento em direção à ressignificação e ao alívio emocional.

Você está vivendo esse ciclo de evitação? Sentimentos intensos de dor, vergonha, medo e estigma podem parecer intransponíveis, mas é importante lembrar que há caminhos para a cura. A terapia oferece um espaço seguro para explorar esses traumas, entender suas raízes e trabalhar para superá-los.

Não permita que esses fatores te paralisem. Enfrentar seus traumas com o apoio de um psicólogo pode ser o primeiro passo para a recuperação e a ressignificação de sua vida. Marque uma consulta e comece a cuidar de sua saúde mental hoje mesmo.


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quinta-feira, 13 de junho de 2024

A Violência Contra as Mulheres: Entendendo e Combatendo a Misoginia



A misoginia é uma forma de violência de gênero profundamente enraizada na desigualdade e discriminação contra as mulheres. Esse sentimento de ódio, desprezo ou aversão às mulheres é sustentado por estruturas patriarcais e culturais que perpetuam a ideia de inferioridade feminina. Essa realidade impacta negativamente a vida das mulheres em muitos aspectos, limitando suas oportunidades e liberdades.

Na sociedade, a misoginia se manifesta de várias maneiras. Discursos, comportamentos e práticas que desvalorizam e objetificam as mulheres reforçam estereótipos prejudiciais e restringem o acesso das mulheres a direitos, oportunidades e posições de poder. A violência de gênero, a discriminação no mercado de trabalho, a falta de representatividade política e a cultura do estupro são exemplos cruéis e devastadores de como a misoginia afeta a saúde, segurança e autonomia das mulheres.

Além disso, a misoginia não existe isoladamente. Ela está entrelaçada com outras formas de opressão, como racismo, homofobia, transfobia e xenofobia. Essas múltiplas formas de discriminação ampliam o impacto negativo sobre as mulheres, especialmente aquelas que enfrentam intersecções dessas opressões. Para combater efetivamente a misoginia, é crucial adotar uma abordagem interseccional que reconheça e confronte essas diferentes camadas de opressão.

Superar a misoginia e construir uma sociedade mais justa e igualitária exige ações em várias frentes. A educação e a conscientização são fundamentais para desconstruir padrões e crenças sexistas arraigadas na cultura. Promover o empoderamento das mulheres e a equidade de gênero é essencial para desmantelar as estruturas de poder que sustentam a misoginia.

A implementação de políticas públicas eficazes é outro passo crucial. Essas políticas devem focar na promoção da igualdade de gênero, no combate à violência de gênero e na garantia de direitos e oportunidades iguais para todas as mulheres. Fortalecer o movimento feminista e construir alianças entre diferentes grupos e movimentos sociais também são estratégias importantes para criar uma rede de apoio e solidariedade.

É preciso unir forças e elevar vozes para desafiar e transformar as narrativas e práticas misóginas. Isso inclui promover uma cultura de respeito e dignidade para todas as mulheres, independentemente de sua raça, orientação sexual, identidade de gênero ou origem.

Construir uma sociedade onde todas as mulheres possam viver com dignidade, respeito e igualdade de direitos não é apenas uma questão de justiça, mas uma necessidade para o desenvolvimento humano e social. Cada passo em direção à igualdade é um passo para um mundo mais justo e inclusivo para todos.

Ao reconhecer e combater a misoginia, estamos não apenas protegendo as mulheres, mas também promovendo uma sociedade mais humana e compassiva. É hora de agir, de transformar nossas práticas e de construir um futuro onde todas as mulheres possam prosperar e viver livres de violência e discriminação.


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Cuidado!! Um prazer momentâneo pode acabar com a sua Saúde

O uso recreativo de drogas, como metanfetamina e cannabis, pode aumentar significativamente o risco de infarto, AVC e até morte, especialmen...