quinta-feira, 20 de março de 2025

Dependência Química: Verdades e Mitos que Precisam Ser Enxergados


A dependência química ainda é cercada por muitos mitos que dificultam a compreensão da doença e a busca por tratamento. Muitas pessoas veem o vício como uma escolha ou uma questão de falta de controle, sem entender que se trata de um problema de saúde que pode atingir qualquer pessoa. Neste artigo, vamos esclarecer algumas das crenças erradas mais comuns sobre a dependência química e o alcoolismo.

1. Depender de drogas ou álcool é uma escolha?

Não! O vício não acontece porque alguém simplesmente decide usar e não consegue parar. A dependência química é uma doença reconhecida, que altera o cérebro e dificulta o controle sobre o uso de substâncias. Fatores como genética, ambiente, questões emocionais e sociais influenciam muito nesse processo.

2. Só quem usa drogas todos os dias pode ser dependente?

Errado! Uma pessoa pode ser dependente de álcool, remédios ou outras substâncias mesmo sem usar diariamente. O problema não está na frequência, mas na dificuldade de parar, mesmo sabendo que aquilo está prejudicando sua vida.

3. Só pessoas pobres ou sem estudo têm problemas com vício?

Isso é um grande mito! A dependência química pode afetar qualquer pessoa, independentemente de classe social, idade ou nível de escolaridade. Infelizmente, há um estigma que faz parecer que o problema está apenas em grupos mais vulneráveis, mas ele pode estar presente em qualquer realidade.

4. Para parar de usar, basta ter força de vontade?

Se fosse apenas uma questão de querer parar, muitas pessoas já teriam conseguido. O vício altera áreas do cérebro responsáveis pelo controle dos impulsos e do prazer, tornando difícil abandonar a substância sem apoio profissional. Além disso, a abstinência pode trazer sintomas fortes, que tornam ainda mais complicado sair desse ciclo sozinho.

5. Quem tem dependência química nunca vai se recuperar?

Isso não é verdade! A recuperação é possível e muitas pessoas conseguem reconstruir suas vidas após a dependência. O caminho pode ser desafiador, mas com tratamento, apoio emocional e mudanças na rotina, a superação acontece. A recaída pode acontecer, mas isso não significa que a pessoa está condenada ao vício para sempre.

6. Beber socialmente não tem risco de levar ao alcoolismo?

Nem sempre. Algumas pessoas têm uma predisposição maior para o alcoolismo, seja por fatores genéticos ou emocionais. Para elas, o consumo "social" pode evoluir para uma dependência mais séria sem que percebam. Estar atento aos sinais de alerta é essencial.

7. O problema só afeta quem usa a substância?

O vício impacta toda a família, amigos e até o ambiente de trabalho. Muitas pessoas próximas ao dependente sofrem emocionalmente e acabam desenvolvendo ansiedade, depressão e um comportamento de codependência, tentando controlar ou salvar o outro.

8. Existe um tratamento único que funciona para todos?

Cada pessoa tem uma história diferente e, por isso, o tratamento precisa ser adaptado. Alguns precisam de internação, enquanto outros conseguem se recuperar com acompanhamento ambulatorial. Terapia, grupos de apoio e, em alguns casos, medicamentos podem ser fundamentais para a recuperação.

9. Basta tratar o vício, sem olhar para os problemas emocionais?

Não! Muitas vezes, a dependência química está ligada a questões emocionais profundas, como traumas, depressão e ansiedade. Se essas causas não forem trabalhadas, a pessoa pode voltar a usar a substância como uma forma de aliviar o sofrimento.

10. Depois de um tempo sem usar, dá para voltar a beber ou usar drogas de forma controlada?

Para a maioria dos dependentes, voltar ao uso, mesmo que de forma "moderada", pode levar rapidamente a uma recaída. O cérebro já foi condicionado à substância e, por isso, a melhor opção costuma ser a abstinência total para evitar novos episódios de uso descontrolado.


Concluindo: A dependência química não é uma fraqueza ou uma escolha. É uma condição de saúde séria, que precisa ser tratada com respeito e cuidado. A desinformação só afasta as pessoas do tratamento e reforça preconceitos.

Se você ou alguém próximo está passando por isso, saiba que há caminhos para a recuperação. Com ajuda profissional, apoio emocional e determinação, é possível superar o vício e reconstruir a vida. Não hesite em procurar ajuda!


Texto de:  

Alessander Carregari Capalbo – Psicólogo e Psicanalista (Especialista em Tratamento de Drogadição e Alcoolismo - Curso de Extensão Universitária oferecido pela USP - 2024



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

"Toda Criança Tem Uma História: Compreender Antes de Rotular"



Antes de qualquer diagnóstico, toda criança tem uma trajetória de vida que precisa ser entendida. O renomado psicanalista Donald Winnicott já dizia: "Antes de uma criança ter um transtorno, ela tem uma história." Isso significa que dificuldades emocionais e comportamentais não surgem do nada, mas sim como respostas ao ambiente e às experiências vividas.

Pesquisas em psicologia infantil, psicanálise e neurociência mostram que os primeiros laços afetivos são fundamentais para o desenvolvimento emocional. Quando uma criança cresce em um ambiente instável, com falta de afeto, negligência ou excesso de cobranças, sua mente pode criar mecanismos de defesa que, se não forem compreendidos, podem se manifestar como ansiedade, hiperatividade ou outros desafios emocionais.

Hoje, a pressão escolar, o impacto das redes sociais e os desafios nas relações familiares aumentam ainda mais a vulnerabilidade das crianças. Muitas vezes, comportamentos vistos como "problemas" são, na verdade, tentativas de adaptação a um mundo que não oferece a segurança emocional necessária. Por isso, ao invés de focar apenas na medicalização, é essencial olhar para a criança como um todo. O caminho para um desenvolvimento saudável passa pelo acolhimento emocional, pelo apoio dos pais e pela criação de um ambiente que favoreça a expressão e a regulação das emoções.

Os transtornos infantis não devem ser vistos apenas como falhas individuais, mas como reflexos de uma história que precisa ser ouvida. Com uma abordagem cuidadosa e multidisciplinar, é possível ajudar a criança a reconstruir sua trajetória de forma mais saudável e resiliente. Além disso, é fundamental que escolas e políticas públicas contribuam para ambientes mais acolhedores, onde as crianças possam se desenvolver de maneira equilibrada e segura.

Em vez de rotular, é preciso compreender. Escutar a história por trás dos sintomas é o primeiro passo para transformar vidas.


Psi. Alessander Capalbo

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

O Peso da Perseguição: O Sofrimento dos Santos ao Longo dos Tempos



Nos últimos anos, testemunhei como algumas críticas, muitas vezes baseadas em desinformação ou posturas inflexíveis, tentaram minimizar a importância das transformações conduzidas por Francisco durante seu papado. Até de Comunista já escutei pessoas chamando o Papa Francisco (só por ter se encontrado como nosso atual Presidente).

Com determinação e coragem, ele enfrentou desafios internos complexos, combatendo casos de corrupção financeira no Banco do Vaticano e tomando medidas firmes contra grupos católicos que violavam os direitos de seus membros. Reformulou o Código de Direito Canônico para tornar mais rígida e eficiente a responsabilização de clérigos envolvidos em crimes graves, além de afastar líderes religiosos comprometidos com condutas inadequadas.

Seu esforço para modernizar a administração da cúria romana trouxe maior transparência e eficiência, enquanto sua preocupação com a inclusão permitiu avanços significativos na participação feminina dentro da Igreja. Também impulsionou a valorização dos catequistas, estruturando um novo modelo de formação e lançando diretrizes inovadoras para a catequese. Paralelamente, dedicou-se à organização dos movimentos eclesiais e usou sua influência diplomática para intervir em cenários de conflito, buscando reduzir os impactos das guerras.

Todo esse empenho teve um custo alto para sua saúde, mas não o impediu de seguir adiante, sempre movido pelo compromisso genuíno com a missão da Igreja e o cuidado com as pessoas.

Esse foi o unico que não conheçi pessoalmente. Em 2002 conheci o então Papa João Paulo II quando fui enviado a Roma para o Mestrado, depois em 2011 conheci o Papa Bento XVI quando voltei a Roma antes de pedir a minha suspenção para não exercer ministério Sacerdotal.

Final de 2011 - Deixei o Ministério Sacerdotal e foi me dedicar a Psicanálise e Psicologia com infoque na Saúde Mental.


#Psi.AlessanderCapalbo


quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Saúde Mental em Colapso: Ansiedade em Crianças e Adolescentes Dispara Mais de 3.300%




Os casos de ansiedade entre crianças e adolescentes atingiram níveis preocupantes nos últimos dez anos. Dados do SUS mostram que os atendimentos de saúde mental para crianças entre 10 e 14 anos aumentaram 2.500%, saltando de 1.850, em 2014, para mais de 24 mil em 2024. Entre adolescentes de 15 a 19 anos, o crescimento foi ainda mais grave: um aumento de 3.300%, ultrapassando os 53 mil atendimentos.

Especialistas apontam que o uso excessivo de telas pode estar agravando esse quadro. O tempo prolongado em dispositivos eletrônicos tem afetado o sono, a concentração e as interações sociais, aumentando os níveis de ansiedade e estresse.

Diante desse cenário, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos. Reduzir o tempo de exposição às telas, incentivar atividades ao ar livre e fortalecer o diálogo familiar são passos essenciais para garantir o bem-estar emocional das novas gerações. A saúde mental dos jovens precisa de atenção urgente!




Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/01/30/ansiedade-de-2014-a-2024-atendimento-a-criancas-de-10-a-14-anos-subiu-quase-2500percent-no-sus.ghtml

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Autossabotagem: Como Parar de Bloquear o Seu Próprio Caminho

 


A autossabotagem acontece quando, conscientemente ou não, criamos barreiras que dificultam nossas próprias conquistas. Em vez de seguirmos em frente rumo aos nossos objetivos, acabamos dando um passo para trás ou tomando decisões que nos afastam do que realmente queremos. Às vezes, ficamos tão acostumados a esse comportamento que nem percebemos o quanto ele está atrapalhando nosso crescimento pessoal. A autossabotagem pode afetar não só nosso bem-estar emocional, mas também nossa vida social, familiar e profissional, gerando um ciclo de frustração constante. Por isso, entender esse mecanismo é o primeiro passo para superá-lo e encontrar formas de agir de maneira mais positiva e construtiva.

Quando falamos em autossabotagem, é importante lembrar que ela não surge do nada. Geralmente, esse comportamento está ligado a crenças disfuncionais sobre quem somos e sobre o que merecemos. Podem ser pensamentos negativos que nos levam a crer que não somos bons o suficiente ou que nunca conquistaremos algo valioso. Tais pensamentos podem vir de experiências passadas, como críticas constantes, comparações injustas ou fracassos que nos fizeram acreditar que não somos capazes de ter sucesso. Assim, quando surge a oportunidade de crescer, uma parte de nós se sente ameaçada e reage colocando obstáculos, como se fosse melhor estragar tudo antes que alguém o faça por nós.

Um dos sinais mais comuns da autossabotagem é ter uma meta clara, mas agir de forma contrária ao que seria necessário para atingi-la. Por exemplo, a pessoa deseja economizar dinheiro, mas segue gastando sem planejamento. Ou quer um emprego melhor, porém não atualiza o currículo nem busca oportunidades. Em muitos casos, a pessoa tem consciência de que essas atitudes são prejudiciais, mas simplesmente não consegue mudar, pois está presa a um padrão interno que reforça a dúvida ou o medo de fracassar. Nessa dinâmica, a mente se programa para enxergar ameaças em cada passo novo, minando nossa autoconfiança e confirmando a crença de que não merecemos alcançar algo melhor.

Muitas vezes, a raiz do problema está na nossa autoimagem. Se crescemos ouvindo ou internalizando mensagens de que somos inadequados ou incapazes, podemos passar a vida tentando compensar esses sentimentos. Nesse processo, a autossabotagem surge como uma forma de “provar” que não somos dignos de sucesso ou de felicidade, pois, cada vez que algo vai bem, surgem emoções conflituosas que nos fazem recuar. Assim, mantemos uma espécie de coerência com a imagem negativa que temos de nós mesmos. Esse ciclo é muito nocivo, pois nos impede de experimentar o triunfo e de aprender que podemos, sim, superar desafios.

Para identificar a autossabotagem, vale a pena observar situações em que você se sente próximo de uma conquista, mas, por algum motivo, abandona o projeto ou o atrasa deliberadamente. Pode ser que você busque a aprovação das pessoas ao seu redor e, ao mesmo tempo, tenha medo de ser julgado se der certo. Outra forma de autossabotagem é quando você tende a deixar tudo para a última hora, criando uma tensão desnecessária que prejudica a qualidade do que faz. Em todos os casos, há um forte componente de ansiedade que alimenta a dúvida sobre nossas capacidades e, no fim, valida o pensamento de que não damos conta.

Um passo essencial para romper esse padrão é questionar a origem dessas crenças que reforçam a autossabotagem. Pergunte a si mesmo: de onde vem a ideia de que você não é merecedor(a) de sucesso? Quem ou o quê te fez acreditar nisso? Ao refletir sobre essas questões, começa a surgir um caminho de autoconhecimento. É nesse processo que a busca por ajuda se torna valiosa, pois conversar com um psicólogo ou psicanalista pode auxiliar a compreender como esses pensamentos enraizados influenciam suas ações atuais. Profissionais de saúde mental podem oferecer estratégias e ferramentas para mudar esses padrões, fortalecendo sua autoestima.

Além disso, trabalhar a autossabotagem envolve criar novas rotinas e comportamentos que estimulem a autoconfiança. Você pode começar com objetivos menores, que sejam desafiadores, mas alcançáveis. Cada pequeno sucesso ajuda a provar para si mesmo que é possível dar passos maiores. A autocompaixão também é uma peça-chave: evite se julgar com dureza quando algo não sai como o planejado. Em vez disso, encare o erro como parte do aprendizado e siga adiante, relembrando suas capacidades. A mudança de mentalidade pode ser lenta, mas é extremamente recompensadora quando percebemos que estamos vivendo de forma mais alinhada com nossos valores e desejos.

Outro ponto fundamental é prestar atenção nas companhias e nos ambientes que reforçam as mensagens negativas sobre você. Muitas pessoas se cercam de estímulos que mantêm a imagem de fracasso, seja ouvindo comentários desmotivadores, seja evitando lugares onde possam crescer. Ao reconhecer essa dinâmica, podemos escolher ambientes mais saudáveis, onde exista acolhimento e incentivo para aprender coisas novas, seja no trabalho, em grupos de estudo ou atividades de lazer. Sentir-se apoiado favorece a quebra desse ciclo autodestrutivo, pois mostra que há possibilidades de progresso e de reconhecimento.

Desse modo, o caminho para superar a autossabotagem passa pela consciência de que ela existe, pela disposição de rever crenças antigas e pela coragem de se arriscar em mudanças. Não existe uma fórmula mágica ou rápida, pois cada pessoa tem sua história, suas feridas e seu ritmo de transformação. Porém, ao buscar a ajuda de um profissional e ao se permitir pensar com mais carinho sobre si mesmo, é possível transformar esse comportamento em uma oportunidade de crescimento e autodescoberta. Afinal, viver à mercê das próprias inseguranças pode impedir você de encontrar sentido, sucesso e, acima de tudo, contentamento na sua trajetória.

Portanto, se você identificou sinais de autossabotagem na sua rotina, observe seus pensamentos, revise crenças limitantes e procure maneiras de construir uma imagem pessoal mais positiva. Lembre-se de que você não precisa enfrentar tudo sozinho: a ajuda especializada pode fazer diferença na sua jornada. Quando abrimos espaço para curar feridas emocionais e reconhecer nosso valor, avançamos com mais segurança e autonomia. Experimente sair da zona de conforto com pequenos passos e veja como cada conquista, por menor que seja, reforça a ideia de que você é, sim, capaz de realizar mudanças profundas e duradouras. Assim, autossabotagem deixa de ser um obstáculo para se tornar um sinal de que há muito a ser explorado e aprendido.


Psi. Alessander Capalbo

Fone e Watssap: 61 - 99500-0200

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Novidade - Novità




"Novidades para 2025: Agora Também em Italiano e Português!"

Começamos o ano de 2025 com novidades nas nossas redes sociais, tanto no Facebook quanto no Instagram oficial. Todos os textos agora estão disponíveis em duas línguas: italiano, minha língua paterna, e português, minha língua de nascimento. Como tenho muitos amigos da Itália que me acompanham, essa mudança vai ajudá-los a entender melhor as pequenas reflexões sobre psicologia psicanalítica que compartilho. Desejo a todos um Feliz 2025, cheio de realizações e crescimento!


"Novità per il 2025: Ora Disponibile in Italiano e Portoghese!"

Abbiamo iniziato il 2025 con delle novità sulle nostre pagine ufficiali Facebook e Instagram. Tutti i testi sono ora disponibili in due lingue: italiano, la mia lingua paterna, e portoghese, la mia lingua di nascita. Poiché ho molti amici in Italia che mi seguono, questo cambiamento li aiuterà a comprendere meglio le piccole riflessioni sulla psicologia psicoanalitica che condivido. Auguro a tutti un Felice 2025, ricco di realizzazioni e crescita!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Até que enfim começei a compreender o processo da Vida.

Há momentos que parecem ecos, mas percebo que não são repetições. Cada instante traz novas escolhas, únicas e irrepetíveis. Lembro-me das decisões difíceis, como a doença do meu pai, quando tive de escolher entre um tratamento agressivo ou aliviar seu sofrimento. Em 2001, despedi-me dele com o coração em pedaços. Depois, minha mãe adoeceu, mas fui poupado de reviver aquilo.

A perda dos meus avós deixou outra marca. Lembro-me das tardes no banco velho de madeira, onde minha avó me fazia recitar a tabuada entre risadas. Quando eles partiram, senti um vazio crescente. Era estranho ver meus pais se irem antes deles.

Recentemente, lembrei de uma aula em Roma, onde vi um vídeo sobre o ciclo da vida. Em uma cena marcante, um pato perguntava à morte sobre o rio que visitava todos os dias. A morte respondeu: "Ele continuará aqui, e ficará bem." Essas palavras me tocaram profundamente.

Hoje, aceito que a vida segue, mesmo quando não estamos mais aqui. Cada perda nos desafia, mas também abre espaço para o novo. Respiro fundo e imagino o rio fluindo, eterno e sereno. Pela primeira vez, sinto paz. Talvez isso seja suficiente.


Assista esta realidade de forma muito bela e simples: 


Dependência Química: Verdades e Mitos que Precisam Ser Enxergados

A dependência química ainda é cercada por muitos mitos que dificultam a compreensão da doença e a busca por tratamento. Muitas pessoas veem ...