sábado, 20 de abril de 2024

Entendendo e Tratando o Transtorno Explosivo Intermitente: A Importância do Suporte Psicológico



O Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) é um distúrbio psiquiátrico reconhecido pela Organização Mundial da Saúde, marcado por súbitas explosões de raiva que são desproporcionais às situações que as desencadeiam. Essas explosões podem manifestar-se através de agressão verbal ou física e são frequentemente seguidas por sentimentos de remorso e arrependimento.

As pessoas com TEI geralmente lutam para controlar impulsos agressivos, o que pode resultar em comportamentos violentos e prejudicar significativamente seus relacionamentos interpessoais. A irritabilidade constante, a dificuldade em lidar com frustrações e a impulsividade são características comuns deste transtorno.

Embora as causas exatas do TEI ainda sejam objeto de estudo, acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, ambientais e neurobiológicos contribua para o seu desenvolvimento. Experiências traumáticas na infância e a exposição contínua à violência podem também aumentar o risco de desenvolver este transtorno.

O tratamento do TEI envolve uma abordagem multidisciplinar. Intervenções psiquiátricas podem incluir medicamentos para ajudar no controle dos sintomas, enquanto o suporte psicológico é crucial para ajudar o indivíduo a entender e modificar padrões de pensamento negativos, além de desenvolver habilidades de gerenciamento emocional. A terapia pode ensinar técnicas eficazes para lidar com a raiva e melhorar a comunicação, facilitando assim a manutenção de relacionamentos saudáveis.

É essencial procurar ajuda de um psicólogo ou psicanalista se você ou alguém próximo apresentar sintomas do TEI. A intervenção precoce pode significar uma melhoria considerável na qualidade de vida, reduzindo o impacto negativo do transtorno nas relações pessoais e na saúde mental.



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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Psicanálise: Desvendando o Inconsciente e Confrontando Ilusões (Tem pessoas que preferem viver no engano)



A psicanálise, criada por Sigmund Freud, é uma abordagem psicológica que nos ajuda a entender e confrontar as complexidades de nossos pensamentos e comportamentos inconscientes. Essa técnica nos desafia a olhar além das ilusões e do autoengano que frequentemente moldam nossa percepção de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.

Essencialmente, a psicanálise explora profundamente o inconsciente, buscando revelar as forças ocultas que influenciam nossas ações e emoções. Através da análise de sonhos, lapsos de fala e mecanismos de defesa, ela nos empurra para além das barreiras do conforto e das crenças infundadas.

Ao mergulhar nas profundezas de nossa psique, somos convidados a enfrentar desejos escondidos, medos não reconhecidos e contradições internas. Esse processo não é fácil: requer coragem para aceitar verdades que podem ser desconfortáveis ou até dolorosas. Contudo, é um passo necessário para o autodescobrimento e crescimento pessoal.

A psicanálise mostra que, muitas vezes, nos enganamos para proteger nossa estabilidade emocional. No entanto, esses mesmos enganos podem nos impedir de resolver conflitos internos e superar problemas pessoais. Ao questionar essas ilusões e investigar a verdade do inconsciente, a psicanálise oferece uma chance de maior autoconhecimento e desenvolvimento, liberando-nos das restrições do autoengano e permitindo um encontro verdadeiro com nossa essência.


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terça-feira, 16 de abril de 2024

Vamos Falar de Sexo? Redescobrindo a Intimidade no Relacionamento


A falta de sexo em um relacionamento pode transformar uma relação amorosa em mera convivência amistosa. Entretanto, é possível reacender a chama da paixão e recuperar a intimidade perdida. O primeiro passo crucial é reconhecer o problema e abrir um canal de comunicação honesto e sem julgamentos. É essencial entender as causas do distanciamento, sejam elas a rotina diária, o estresse acumulado, problemas de saúde sexual ou desconfortos durante a intimidade.

Entender que a falta de sexo é uma questão do casal e não um problema individual é vital. Não se trata de encontrar um culpado, mas sim de trabalhar juntos para superar as barreiras. Neste momento, o apoio mútuo é fundamental para manter o desejo vivo. É importante ouvir e falar abertamente, preocupando-se com as necessidades do outro.

Se necessário, buscar ajuda de um psicólogo ou psicanalista pode ser extremamente benéfico. Profissionais podem oferecer orientações e técnicas para melhorar a comunicação e a expressão de afeto no relacionamento.

Pequenos gestos cotidianos também desempenham um papel significativo na reconstrução da intimidade. Carinhos como beijos, abraços e toques delicados estreitam os laços e revitalizam a química entre o casal. Atividades conjuntas, como tomar um banho juntos ou preparar-se para o dia ao lado do parceiro, criam momentos especiais e reforçam a conexão.

A intimidade sexual é uma das expressões mais profundas de conexão em um casamento. Reconhecendo sua importância e trabalhando juntos para superar os desafios, é possível reviver a paixão e desfrutar de um relacionamento mais profundo e satisfatório.

Precisando de Ajuda?


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segunda-feira, 15 de abril de 2024

A Importância dos Limites no Desenvolvimento Infantil


Estabelecer limites é fundamental para um crescimento saudável das crianças. Maria Montessori, uma renomada educadora, já dizia: "Os limites não restringem, eles libertam". Ao definir regras claras, os pais ajudam seus filhos a desenvolverem habilidades de autorregulação e a capacidade de fazer escolhas adequadas. Melanie Klein, uma influente psicanalista, também destacava que os limites são essenciais para a formação do ego e para que as crianças construam sua própria identidade e autonomia.

Além de contribuir para o equilíbrio emocional e psicológico, os limites garantem a segurança física das crianças. Laura Gutman, pedagoga e escritora, enfatiza que "os limites são necessários para que as crianças reconheçam perigos e saibam se proteger". Com regras bem definidas, os pais ensinam sobre cuidados pessoais e a importância de agir com precaução.

Contudo, é crucial que os limites sejam estabelecidos de maneira respeitosa e empática. Magda Gerber, educadora e psicóloga, sugere que os pais respeitem a individualidade e os sentimentos das crianças, envolvendo-as no processo de tomada de decisões e ouvindo suas opiniões e necessidades.

Embora desafiador, estabelecer limites é essencial para a educação eficaz. Paulo Freire, um célebre educador, defendia que "não há educação sem liberdade e sem limites". Através de uma abordagem dialógica com o mundo, as crianças aprendem a se posicionar como seres humanos conscientes e autônomos. Portanto, ao impor limites consistentes e respeitosos, os pais estão preparando seus filhos para se tornarem adultos responsáveis e conscientes.


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sábado, 13 de abril de 2024

Menopausa Não é o Fim: Especialistas e Grazi Massafera Derrubam Mitos Sobre Sexo na Maturidade



Recentemente, Grazi Massafera, aos 41 anos, trouxe à tona um tema quente durante uma entrevista: sua vida sexual vibrante e a aproximação da menopausa. Em uma conversa franca no podcast da Foquinha, a atriz declarou que sua libido está "lá em cima" e expressou o desejo de aproveitar sua sexualidade ao máximo antes de entrar na menopausa. Essa declaração não só quebrou tabus, mas também destacou uma preocupação comum entre muitas mulheres sobre o impacto da menopausa no desejo sexual.

A ginecologista Rayssa Carvalho Teodoro, do Hospital Maternidade Brasília, esclarece que a menopausa não significa o fim da vida sexual das mulheres. Segundo ela, a libido feminina opera num modelo circular complexo que se mantém ativo mesmo durante a menopausa. "É crucial que as mulheres entendam que o desejo sexual pode continuar e até prosperar durante essa fase, com o suporte correto, como a reposição hormonal quando necessário", explica a doutora.

Além disso, Rayssa enfatiza a importância da comunicação entre parceiros e o fortalecimento das preliminares, garantindo que a intimidade continue sendo uma experiência segura e satisfatória.

Intrigantemente, um estudo da University College London revela que manter uma atividade sexual regular pode atenuar os sintomas da menopausa. As mulheres que fazem sexo semanalmente têm 28% menos chances de sentir os efeitos negativos desta fase, comparadas às que têm menor frequência sexual.

Este diálogo aberto sobre a sexualidade feminina na menopausa, apoiado por Grazi e especialistas, é um passo essencial para desmistificar e melhorar a qualidade de vida sexual das mulheres maduras.


Fonte: University College London

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Tenho que dar conta em todas as situações da minha vida?



Já se perguntou por que às vezes sentimos que precisamos lidar com tudo? Muitos de nós acreditam na ideia de que devemos estar sempre prontos para enfrentar qualquer desafio, seja em casa, no trabalho ou na escola. Mas, na verdade, essa expectativa de estar sempre no nosso melhor não é realista. Até as máquinas precisam de pausas para manutenção, então por que nós, seres humanos, pensaríamos que somos diferentes?

Nossa vida é semelhante às estações do ano. Temos momentos de alegria e calor, como o verão, e outros que nos pedem para renovar nossas energias, assim como o outono faz com as árvores. Também enfrentamos períodos difíceis e frios, que podem ser comparados ao inverno, mas sempre há a chance de renovação e beleza, como na primavera. Cada fase traz suas próprias lições e importâncias.

Infelizmente, muitas pessoas estão adoecendo porque assumem mais responsabilidades do que podem lidar. A pressão para nunca parar, nunca errar e sempre produzir pode levar a problemas sérios como ansiedade, depressão e a síndrome de burnout. Ignorar os sinais de que precisamos descansar só piora as coisas.

É importante entender que não precisamos estar sempre em pleno funcionamento. Dar uma pausa, como tomar um café e espairecer, pode ser mais benéfico do que insistir em uma tarefa frustrante. Saber quando parar e recarregar é crucial. Não precisamos nos forçar a florescer ou frutificar fora do nosso tempo. Cada coisa tem seu momento certo, dependendo das circunstâncias.

Além disso, lembre-se de que você não está sozinho. Familiares, amigos e colegas de trabalho podem oferecer suporte emocional importante. E se sentir que o período difícil está durando muito, pode ser hora de procurar ajuda profissional, como um psicólogo. Lembre-se também da importância de cuidar de si mesmo, inclusive cuidando da sua pele com protetor solar!


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domingo, 7 de abril de 2024

Cuidado dos os remédios para toda vida



Entre 2018 e 2022, o consumo do psicoestimulante dimesilato de lisdexanfetamina, componente do Venvanse, utilizados no tratamento de TDAH, disparou de 618 mil para 1,4 milhão de caixas, segundo o Sindusfarma. Este aumento reflete o uso amplo em áreas de intensa atividade empresarial, particularmente entre executivos e estudantes que buscam maior produtividade e foco.


Especialistas têm alertado para as repercussões negativas do consumo desregrado desses medicamentos. Marcelo Kyrillos, cirurgião dentista, observa um crescimento nos casos de bruxismo e erosão dentária entre usuários, principalmente executivos. Relata-se, ainda, um aumento em diagnósticos de dores crônicas e problemas na musculatura de mastigação e na articulação temporomandibular (ATM), ligados à utilização indevida dos estimulantes.

O neurocirurgião Wanderley Cerqueira, do Hospital Israelita Albert Einstein, vincula diretamente o bruxismo ao uso inadequado de psicoestimulantes. Esse comportamento, influenciado pelo sono de baixa qualidade e tensão muscular, leva a erosões dentárias e dores articulares e cervicais. Raphael Soares, executivo e usuário anterior de Venvanse sem diagnóstico de TDAH, compartilha sua experiência de aumento de ansiedade e sintomas físicos adversos, como dores tensionais e boca seca, desencadeados pelo medicamento.

Para remediar os danos, tratamentos de desprogramação neuromuscular em consultórios odontológicos visam aliviar as tensões faciais e cervicais, além de melhorar a qualidade do sono e a respiração nasal. Kyrillos sublinha a importância deste tratamento, integrado ao sistema Estomatognático, responsável pelas funções de mastigação, fala e deglutição. No entanto, ele ressalta que sem a cessação do uso irresponsável dos estimulantes, os tratamentos podem não alcançar a eficácia desejada.
Este cenário destaca a urgente necessidade de conscientização sobre os riscos associados ao uso não prescrito de psicoestimulantes e a importância de acompanhamento médico para evitar consequências graves à saúde.


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