quinta-feira, 9 de maio de 2024

"Depressão Camuflada: A Realidade Invisível que Precisamos Enfrentar"



A frase de Robin Willians: "As pessoas não fingem depressão, elas fingem estar bem" revela uma realidade silenciosa e insidiosa: a depressão "camuflada" ou escondida. Este texto tem como objetivo realizar uma análise aprofundada sobre essa forma de depressão, abordando suas causas, sintomas, consequências e estratégias de intervenção. Partindo de uma base teórica robusta, exploraremos os aspectos psicológicos, sociais e emocionais que permeiam essa realidade invisível.

Contextualização da Depressão Camuflada (ou escondida)

A depressão camuflada é caracterizada pela habilidade de um indivíduo em esconder seus sintomas depressivos, mantendo uma aparência de normalidade perante os outros. Muitas vezes, as pessoas que sofrem dessa forma de depressão apresentam um sorriso no rosto, participam de atividades sociais e parecem funcionar bem no dia a dia, enquanto internamente enfrentam uma luta emocional intensa.

Para compreender melhor a depressão camuflada, é essencial explorar as teorias psicológicas que a fundamentam. A teoria psicanalítica de Sigmund Freud pode oferecer insights valiosos, destacando a importância dos mecanismos de defesa como forma de lidar com conflitos internos e emoções dolorosas. Além disso, a teoria cognitivo-comportamental enfatiza a influência dos pensamentos negativos e distorcidos na manutenção da depressão.

Causas e Fatores de Risco

Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da depressão camuflada. Traumas emocionais, estresse crônico, experiências adversas na infância, dificuldades interpessoais e pressão social são apenas algumas das possíveis causas. Além disso, fatores genéticos, bioquímicos e ambientais também desempenham um papel significativo.

Sintomas e Sinais de Alerta

Os sintomas da depressão camuflada podem ser sutis e difíceis de identificar, tornando-se um desafio para amigos, familiares e profissionais de saúde. Mudanças no humor, sono e apetite, perda de interesse em atividades antes apreciadas e sentimentos de desesperança são alguns dos sinais de alerta. No entanto, é importante ressaltar que esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa.

Consequências da Depressão

A depressão camuflada pode ter consequências graves para o indivíduo e para a sociedade como um todo. O isolamento social, a deterioração dos relacionamentos interpessoais, o desempenho acadêmico e profissional comprometido e o aumento do risco de suicídio são algumas das possíveis consequências. Além disso, o estigma em torno das doenças mentais pode dificultar ainda mais o acesso ao apoio e tratamento adequados.

A depressão é uma realidade complexa e desafiadora que requer uma abordagem holística e multidisciplinar. Por meio de uma compreensão mais profunda das causas, sintomas e consequências dessa forma de depressão, podemos desenvolver estratégias mais eficazes de intervenção e apoio. É fundamental quebrar o silêncio em torno da depressão camuflada, oferecer suporte emocional e promover a saúde mental para todos


Psicólogo e Psicanalista: AlessanderCapalbo
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terça-feira, 7 de maio de 2024

Liberdade é ter responsabilidade



Freud afirmava: "A maioria das pessoas não quer realmente a liberdade, pois liberdade envolve responsabilidade, e a maioria das pessoas tem medo de responsabilidade"


já parou para pensar se realmente é livre ou se vive como um robô programado? A ideia de liberdade vai além de apenas não ter restrições externas; trata-se de ser capaz de fazer escolhas próprias e lidar com as consequências dessas decisões. É aqui que entra a reflexão proposta pela psicanálise sobre o vínculo entre ser livre e ser responsável.

Muitas vezes, evitar a responsabilidade parece o caminho mais fácil. Afinal, assumir o controle total de nossas ações pode ser assustador. Segundo a psicanálise, ser verdadeiramente livre envolve mais do que fazer o que queremos — significa entender e aceitar os motivos profundos por trás de nossas escolhas, incluindo aqueles desejos e impulsos que nem sempre estamos prontos para enfrentar.

Encarar esses aspectos ocultos de nós mesmos pode revelar medos e conflitos internos que nos desafiam a questionar e a reavaliar nossos valores mais arraigados. Isso pode gerar ansiedade, pois enfrentar a verdade sobre quem somos e o que realmente queremos exige coragem e determinação.

A jornada para uma verdadeira liberdade não é fácil. Requer uma exploração honesta e profunda de nossos conflitos internos, além da disposição para resolver essas tensões internas. Ao fazermos isso, podemos começar a viver de forma mais autêntica e responsável, guiando-nos não apenas por convenções sociais, mas por uma compreensão clara de nossos desejos e necessidades reais.

Se você se identifica com a luta entre desejar a liberdade e temer a responsabilidade que ela traz, pode ser um momento oportuno para buscar apoio. Com a orientação adequada, você pode aprender a viver de forma mais livre e consciente, assumindo as rédeas da sua vida de maneira plena e significativa.

Precisa de ajuda, porque você não se sente livre? Estou disposto a te ajudar:



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quinta-feira, 2 de maio de 2024

O Casamento Após a Chegada dos Filhos: Uma Análise Psicanalítica dos Desafios e Oportunidades



A chegada dos filhos marca um período de transformação significativa na vida de um casal, desencadeando mudanças profundas no relacionamento conjugal e na dinâmica familiar. Esse momento pode ser acompanhado tanto por oportunidades quanto por desafios, impactando a saúde e o bem-estar do casal e da família.

Segundo a psicanálise, a dinâmica familiar é fundamental para a formação e o desenvolvimento psíquico do indivíduo. A criação dos filhos pode fortalecer os laços afetivos entre os pais, criando momentos de conexão e cooperação (Klein, 1952). O vínculo parental compartilha experiências enriquecedoras que podem ser vistas como fonte de alegria e realização, além de proporcionarem um novo propósito compartilhado.

Por outro lado, como Freud (1905) apontou, a chegada de uma criança pode mudar a dinâmica do casal, criando um deslocamento da libido para a criança e resultando em uma diminuição da atenção dedicada ao parceiro. Isso pode ser agravado pelo aumento da carga de responsabilidades e pela falta de tempo e energia disponíveis para o casal. Segundo Winnicott (1958), a transição para a parentalidade pode desencadear sentimentos de ambivalência e até mesmo hostilidade entre os parceiros, decorrentes de divergências sobre a criação dos filhos e dos estilos de parentalidade.

Essas tensões podem gerar estresse e desgaste emocional, ameaçando a saúde do relacionamento e da família como um todo. A diminuição da comunicação e do tempo de qualidade entre os parceiros pode resultar em distanciamento e perda da intimidade (Mitchell, 2003). Portanto, é crucial que os casais reservem momentos para fortalecer seu relacionamento e manter uma comunicação aberta.

Além disso, a criação de uma rede de apoio composta por familiares, amigos ou profissionais pode ajudar a aliviar o peso emocional e as responsabilidades do casal. A psicanalista Juliet Mitchell (2003) enfatiza a importância de um espaço para reflexão e suporte emocional, onde o casal possa buscar aconselhamento e estratégias para enfrentar esses desafios.

A terapia de casal também pode ser uma ferramenta valiosa para enfrentar os conflitos e as dificuldades decorrentes dessa transição. Oferece um espaço seguro para a escuta e a reflexão, possibilitando o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento e a manutenção do vínculo conjugal. Isso permite que os casais enfrentem juntos os desafios, fortalecendo a comunicação e a parceria no cuidado dos filhos.

Orientações para Casais Enfrentando Essa Realidade:

  1. Comunicação Aberta: Mantenha uma comunicação franca e aberta para expressar sentimentos e preocupações.
  2. Tempo para o Casal: Reserve momentos regulares para estar juntos, longe das responsabilidades parentais.
  3. Rede de Apoio: Conte com familiares e amigos para aliviar o peso das responsabilidades.
  4. Estratégias de Coparentalidade: Estabeleça acordos sobre a criação dos filhos para evitar conflitos.

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terça-feira, 30 de abril de 2024

Entrega de Livros sobre Saúde Mental e Relacionamentos Abusivos ao Governo do DF



Hoje, com imensa alegria, apresentei ao Secretário de Governo, Dr. José Humber, meus livros "Saúde Mental - Tentar ou Tentar" e "Relacionamentos Abusivos: Um Passo ao Feminicídio". Para minha grande satisfação, ele solicitou que eu os entregasse à Secretaria de Saúde do DF, representada pela Dra. Lucilene Maria Florêncio de Queiroz. Coloquei-me à disposição para discutir estratégias de combate às relações abusivas que podem levar ao feminicídio.



É uma honra poder compartilhar meu trabalho de vários anos como psicanalista, agora como psicólogo, e contribuir para a saúde mental e o bem-estar em nossa sociedade.


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sábado, 27 de abril de 2024

Expansão no Acesso a Atendimentos Psicológicos no DF: Um Reflexo de Conscientização ou Necessidade Crescente?


Nos últimos cinco anos, a demanda por serviços psicológicos na rede pública de saúde do Distrito Federal teve um aumento expressivo. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o número de sessões de atendimento psicológico saltou de 8.297 em 2018 para 25.222 em 2022, um aumento de mais de 200%. Só no ano de 2023, o recorde de atendimentos foi alcançado em outubro, com mais de 2.500 procedimentos registrados. Até a segunda semana de abril de 2024, já foram contabilizados cerca de 7.500 atendimentos.

Este crescimento abrange todos os níveis de atenção à saúde, desde o atendimento primário até o hospitalar, indicando uma expansão significativa no acesso aos serviços psicológicos. Mas o que está por trás dessa elevação nos números?

Izabella Rodrigues, professora de psicologia do Centro Universitário de Brasília (Ceub), aponta que o aumento pode ser atribuído a uma maior conscientização sobre a importância dos cuidados com a saúde mental. A integração desses cuidados nos serviços de saúde, segundo ela, tem mostrado ser benéfica para os pacientes, além de contribuir para a economia de recursos ao prevenir o agravamento de outras condições de saúde.

Além disso, eventos recentes como eleições e a pandemia global podem ter intensificado o estresse psicológico da população, levando a um aumento nos sintomas de ansiedade, estresse e depressão. Esses fatores, combinados, resultaram em uma procura maior por suporte psicológico.

Você ou alguém próximo tem sentido a necessidade de buscar suporte psicológico recentemente? Este aumento nos serviços reflete uma mudança na percepção da sociedade sobre a saúde mental ou apenas uma resposta a um período particularmente desafiador? Reflectir sobre essas questões pode nos ajudar a entender melhor como os serviços de saúde estão evoluindo para atender às necessidades da população.


Está precisando de Apoio?

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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Traumas Infantis: Entendendo Seu Impacto no Desenvolvimento Adulto



Alguma vez você já refletiu sobre como os eventos da sua infância podem estar influenciando seu comportamento atual? Certos padrões negativos iniciados na infância podem continuar afetando indivíduos na vida adulta. Vamos analisar três traumas típicos da infância e seus possíveis efeitos prolongados.

  1. A Necessidade de Agradar: Comentários condicionais dos pais, como "só gosto de você quando você se comporta bem" ou "me orgulho de você apenas quando você tem sucesso", podem ensinar as crianças que seu valor depende de suas ações. Isso pode criar um fardo emocional duradouro, onde a pessoa sente que deve constantemente provar seu valor para ser digna de amor e aceitação.

  2. Dúvida Sobre a Própria Capacidade: A superproteção dos pais pode privar as crianças de experiências essenciais para o desenvolvimento da independência. Por exemplo, ao sempre resolver problemas por elas ou ao evitar que enfrentem pequenos desafios, os pais podem inadvertidamente instilar uma sensação de incapacidade. Adultos que crescem sob essas condições podem lutar com a autoconfiança e a resiliência, muitas vezes dependendo da validação alheia para se sentirem competentes.

  3. Temor de Abandono: Experiências de separação ou negligência durante a infância, como sentir-se deixado de lado quando os pais estão ocupados ou ausentes, podem fomentar um medo profundo de abandono. Esse trauma pode manifestar-se em adultos como um comportamento excessivamente controlador ou uma relutância em se envolver profundamente em relações, tudo isso numa tentativa de evitar a dor de ser abandonado novamente.

Você reconhece esses padrões em sua própria vida ou na de pessoas próximas? Identificar essas influências pode ser o primeiro passo para superá-las. Procurar suporte terapêutico pode ser essencial para aprender a lidar com esses traumas e buscar um desenvolvimento pessoal mais pleno e saudável.


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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Você Está Lidando com o Impacto das Redes Sociais em Sua Vida?


Você Está Lidando com o Impacto das Redes Sociais em Sua Vida? Está notando que parece que estamos perdendo o controle: da vida; dos filhos; dos relacionamentos; da situação financeira?

Em uma era dominada pela tecnologia, a compulsão pelas redes sociais tem emergido como um fenômeno preocupante, especialmente entre os adolescentes. Esse comportamento é caracterizado pelo uso incessante e incontrolável dessas plataformas, o que pode acarretar sérias consequências para a saúde mental dos jovens.

Os sintomas do vício em redes sociais são alarmantes e incluem a verificação compulsiva das plataformas, a dificuldade em diminuir o tempo de uso, irritabilidade quando o acesso é restrito, além de impactos negativos nas atividades cotidianas e nas relações interpessoais. Esse padrão de comportamento pode levar a quadros de ansiedade, depressão, baixa autoestima e problemas de concentração, afetando significativamente o bem-estar psicológico dos jovens.

As causas desse vício são complexas e variadas, envolvendo desde a busca incessante por aprovação social até o medo de se sentir excluído digitalmente, além de ser um meio de escapar de problemas pessoais.

Para enfrentar a compulsão por redes sociais, é comum a necessidade de um tratamento que pode envolver terapia (como a análise pessoal) e, em alguns casos, intervenções farmacológicas. Tais abordagens têm como objetivo ajudar o adolescente a desenvolver habilidades para manejar suas emoções e alcançar um equilíbrio entre o tempo online e offline, reduzindo os efeitos nocivos deste comportamento.

É crucial que pais, educadores e profissionais de saúde mental estejam alertas a essa questão crescente. Através do incentivo ao uso equilibrado das redes sociais e do fornecimento de suporte adequado, pode-se ajudar os adolescentes a superar esses desafios, preservando assim sua saúde mental e seu bem-estar emocional no longo prazo. (É importante colocar limites e tempo para os filhos).

Se você ou alguém próximo está passando por essa situação, considerar uma avaliação com um profissional de saúde mental pode ser um passo fundamental para restaurar o equilíbrio e a qualidade de vida.


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